O QUE É O PASSE?
Nesta página temos um esclarecimento sobre o passe que é a terapia mais usada na casa espírita.
Nos dias descritos abaixo temos o Passe (tratamento Espiritual após uma preleção Doutrinária. Em seguida, sempre temos um trabalho mediúnico que pode ser visitado (Conversar com o dirigente do dia) Se necessitar conhecer melhor nossos trabalhos, entre em contato conosco através do “Fale Conosco”.
PASSE:
Que é, suas origens, aplicações e efeitos
Quem pode tomar o passe.
Quem deve buscar o auxílio dos passes?
Quando tomar o passe e por quanto tempo.
A técnica do passe
Magia e religião
Acessórios desnecessários no passe
Há necessidade de pôr as mãos no paciente?
Preparação para o passe
Qual deve ser o comportamento do paciente no momento do passe?
Passe à distância
Há locais especiais para os passes?
É verdade que o passe não dispensa tratamento médico?
passe pode dispensar a presença do passista.
água fluídica é benéfica?
oração sincera pode substituir o passe?
A presença do paciente é indispensável ao passe?
O que é, suas origens, aplicações e efeitos
É uma transfusão de fluidos feita pela espiritualidade, fluidos do médium (princípio vital) , dos espíritos desencarnados e da natureza.
O passe espírita é simplesmente a imposição das mãos, usada e ensinada por Jesus como se vê nos Evangelhos. Origina-se das práticas de cura do Cristianismo Primitivo. Sua fonte humana e divina são as mãos de Jesus.
É uma reposição de energias vitais feita pela Espiritualidade.
Não é passe magnético, é passe mediúnico. A palavra mediúnica já diz que não é o passista quem dá o passe, são os espíritos através dos médiuns. Um passista é um médium e pede a assistência do seu guia ao dar o passe.
Quem pode tomar o passe.
É uma terapia, espírita, que não tem contraindicação. Todos podem tomá-lo, adultos e crianças.
Quem deve buscar o auxílio dos passes?
Apenas aqueles que estão doentes ou padecendo de males físicos ou espirituais para cuja cura o passe pode concorrer. Pessoas sadias, que estejam bem de saúde, não precisam de passe.
Quando tomar o passe e por quanto tempo.
É aconselhado como complemento para tratamento de problemas físicos, ou distúrbios emocionais como: medo, angústia, tristeza profunda , depressão e etc. A quantidade de passes, individuais, deve ser a necessária até que o paciente se sinta em harmonia consigo mesmo. Depois disso, a manutenção da saúde será feita com a participação ativa nos trabalhos que sentir afinidade, tais como:
Estudos Doutrinários
Trabalhos de educação Mediúnica
Trabalhos na Campanha Alta de Sousa.
Trabalhos na Assistência Social
A técnica do passe
O passe tornou-se popular por sua eficácia. É tão simples um passe que não se pode fazer mais do que dá-lo. O passe não é uma técnica, mas uma doação fluídica de amor.
A técnica do passe não pertence a nós, mas exclusivamente aos Espíritos Superiores. Só eles conhecem a situação real do paciente, as possibilidades de ajudá-lo em face de seus compromissos nas provas, a natureza dos fluidos de que o paciente necessita e assim por diante.
Magia e religião
A Magia é prática, nasceu das mãos e funcionava através delas. A Religião é teórica, nasceu dos olhos, da visão abstrata do mundo e funciona no plano das idéias. Na Magia, os homens submetem os deuses ao poder humano, obrigam a Divindade a obedecê-los, a fazer por eles. Na Religião, os homens se submetem aos deuses, suplicam a proteção da Divindade. Mas, apesar dessa distinção, as religiões não se livraram dos resíduos primitivos das fórmulas mágicas. Todas as Igrejas da atualidade, mesmo após as reformas recentes, apegam-se ao fazer dos mágicos, através de seus sacramentos.
No Espiritismo os resíduos mágicos não podiam existir, pois trata-se de uma doutrina racionalista, mas o grande número de adeptos provindos dos meios religiosos, sem a formação filosófica e científica da Doutrina, carreia esses resíduos para o nosso meio, numa tentativa de padronização de práticas espíritas e de transformação dos passes num fazer dos médiuns e não dos espíritos. É tipicamente mágica a atitude do médium que pretende, com sua ginástica, limpar a aura de uma pessoa ou limpar uma casa.
Todo o poder e toda a eficácia do passe espírita dependem do espírito e não da matéria, da assistência espiritual do médium passista e não dele mesmo. Os passes padronizados e classificados derivam de teorias e práticas mesméricas, magnéticas e hipnóticas de um passado já há muito superado. Os espíritos realmente elevados não aprovam nem ensinam essas coisas, mas à prece e a imposição das mãos. Toda a beleza espiritual do passe espírita, que provém da fé racional no poder espiritual, desaparece ante as ginásticas pretensiosas e ridículas gesticulações.
Acessórios desnecessários no passe
O passe espírita não comporta as encenações e gesticulações em que hoje envolveram alguns teóricos improvisados, geralmente ligados a antigas correntes espiritualistas de origem mágica ou feiticista.
Todos os acessórios ligados à prática tradicional do passe devem ser banidos dos Centros Espíritas sérios. O que nos cabe fazer nessa hora de transição da Civilização Terrena não é inventar novidades doutrinárias, mas penetrar no conhecimento real da doutrina, com o devido respeito ao homem de ciências e cientista eminente que a elaborou, na mais perfeita sintonia com o pensamento dos Espíritos Superiores
Há necessidade de pôr as mãos no paciente?
Em geral, não. As experiências demostram que basta a imposição das mãos próximo da cabeça do paciente para se obter resultados. Algumas vezes o passista pode sentir uma força dirigindo-lhe a mão para certas regiões do corpo do paciente, sem, entretanto, necessidade de tocar diretamente essas regiões.
Preparação para o passe
É muito comum chegarem pessoas ao Centro, ou mesmo dirigindo-se à casa de um médium, pedindo passe com urgência. O passe não pode ser dado a qualquer momento e de qualquer maneira. Deve ser sempre precedido de preparação do passista e do ambiente bem como do paciente.
A falsa ideia de que basta estendermos as mãos sobre uma pessoa para socorrê-la é uma pretensão que tem suas raízes nas práticas mágicas. O passe não é um ato de magia, mas uma ação consciente de súplica às entidades espirituais superiores que nos amparam.
Qual deve ser o comportamento do paciente no momento do passe?
Em primeiro lugar, deve ter a consciência do que está ali fazendo; depois, a compreensão de que o passe é uma terapia e como tal pode dar os resultados esperados ou não. Ao se encaminhado ao local, deve sentar-se comodamente, de forma descontraída, concentrando seu pensamento no que está ocorrendo. É dispensável qualquer outra exigência, tal como a de não cruzar as penas, colocar as mãos com a palma voltada para cima etc. essas coisa não tem sentido. Enfim, a posição do paciente é de colaboração.
Passe à distância
Não há distância para a ação dos passes. Não obstante, não se deve desprezar a importância do efeito psicológico da presença do paciente no ambiente mediúnico ou da presença do passista junto a ele. Temos, nesse caso, dois elementos importantes de eficácia no tratamento por passes. O efeito psicológico resulta dos estímulos provocados no paciente por sua presença num ambiente de pessoas interessadas a ajudá-lo, o que lhe desperta sensação de segurança e confiança em si mesmo.
Além disso, a presença do paciente numa reunião lhe permite receber a ajuda do calor humano dos outros e da doação fluídica direta, seja do médium ou também de pessoas que o acompanham. Assim, o passe à distância só deve ser empregado quando for de todo impossível o passe de contato pessoal.
São esses também os motivos que justificam a prática dos passes individuais nos Centros, onde todos sabem que ninguém deixa de ser assistido e receber a fluidificação necessária.
Há locais especiais para os passes?
A rigor, o passe pode ser aplicado em qualquer local, horário e dia. Nos centros espíritas bem organizados, são aplicados segundo a disciplina estabelecida e necessária, em local geralmente fixo. “Quando digo no mesmo local não me refiro a uma obrigação absoluta, pois os Espíritos vão a toda parte. Quer dizer que é preferível um local consagrado às reuniões, porque o recolhimento se torna mais perfeito. Seria supersticioso acreditar na influência dos dias e das horas. Os momentos mais propícios são aqueles que o evocador esteja menos absorvido pelas suas preocupações habituais, em que seu corpo e seu Espírito estejam mais calmos” LM ;282
É verdade que o passe não dispensa tratamento médico?
Eis outra questão delicada. O espiritismo não se importa em absoluto com o fato de o paciente estar se tratando com médicos e, ao mesmo tempo, tomando passe. A maioria dos dirigentes de centros espíritas estimula os frequentadores a procurarem seus médicos ou a permanecerem com os tratamentos que estes prescreverem . por que e de onde surgiu isso? O temor de estar transgredindo a lei, como no caso do receituário mediúnico, é evidente aqui. Mas, pergunta-se, e aqueles que, absolutamente, não têm condições de ir em busca de um médico, como ficam?
Não se pode esquecer, é claro, daqueles que, por puro misticismo irracional, acreditam que a ação dos Espíritos é capaz de tudo resolver, dispensando outras providências. Para este caso, o conselho é importante. É preciso que saibam que os Espíritos têm limites à sua ação e que, muitas vezes, a cura que se busca não está nas mãos deles, mas de outros.
Como se vê. A questão é mias de esclarecimento do que de imposição. Quanto à questão da lei, Kardec já dizia, a seu tempo, que “a mediunidade escapa completamente às leis sobre o exercício ilegal da medicina, desde que não prescreve qualquer tratamento. Com que penalidade poderiam ferir aquele que cura só por sua influência, secundado pela prece que , ademais nada pede como preço dos seus serviços?
O passe pode dispensar a presença do passista.
Sim. Neste caso, trata-se de ação direta dos Espíritos sobre o paciente. Lembre-se do seguinte: a presença do passista ou médium importa na doação de energias magnéticas e espirituais. A ausência do passista ou médium significa, pois, ausência de energia magnética. Se o paciente necessitar desta energia, não a terá; caso contrário, pode ser atendido diretamente pelos Espíritos, como há exemplos.
A água fluídica é benéfica?
A água é, em si, um grande bem. Há inúmeras informações na Doutrina Espírita sobre o seu valor terapêutico. Em “A Gênese” Kardec lembra que as mais insignificantes substâncias – a água, por exemplo – podem adquirir qualidades poderosas e eficazes sob a ação do fluido espiritual ou magnético ao qual servem de veículo, ou, se quiserem, de reservatório”. (Cap. XV item 25) É normal, portanto, que a água seja utilizada em muitos casos como complemento do tratamento. Mas, veja bem, em certas religiões a água é também utilizada de modo diferente, criando nos espíritos uma idéia de dependência, o que não se pretende no Espiritismo. portanto, o seu uso no centro espírita deve se racionalizado e não difundido aleatoriamente.
O correto é usar a água quando a sua indicação for necessária, sem abusos. E quando isto ocorrer, a água deve ser submetida, em momento especial, à magnetização por passistas, da mesma forma que acontece no passe, a fim de se transferi para ela as propriedades curativas.
A oração sincera pode substituir o passe?
A prece, quando feita para beneficiar alguém, não deixa de se um tipo de passe. “O Espiritismo proclama a sua utilidade não por espírito de sistema, mas porque a observação permitiu constatar a sua eficácia e modo de ação. Desde que, pela lei dos fluidos, compreendemos o poder do pensamento, também compreendemos o da prece, que é, também ela, um pensamento dirigido para um fim determinado “a prece sincera aciona os fluidos, fá-los envolver a própria pessoa e também beneficiar os necessitados, atraindo bons Espíritos e aumentando o poder dos fluidos
A presença do paciente é indispensável ao passe?
O passe pode se dado à distância, quando o paciente está impossibilitado de ir ao centro e o passista de ir ao seu encontro. Através do pensamento, o passista, auxiliado pelos Espíritos, remete ao paciente as energias que daria com este presente. há centros que organizam grupos de pessoas para atendimento específico a doentes à distância.
BIBLIOGRAFIA:
“Obsessão o Passe a Doutrinação” – José Herculano Pires
“Mediunidade”- José Herculano Pires
” Você e o passe” – Wilson Garcia